MISSÃO BELÉM



A história da Missão Belém inicia no dia 1 de Outubro de 2005 com a benção do Card. Hummes. Éramos poucas pessoas, sem um tostão. Deus realizou conosco o milagre da multiplicação dos pães. Hoje acolhemos mais de 900 pessoas, ex-moradores de rua em “Restauração”, nas nossas 65 casas, espalhadas em 10 Dioceses.7000 irmãos de rua já passaram e bem pouco voltaram para trás. Na última Missão de Julho 2009, contamos os irmãos que passaram nas nossas casas e quiseram voltar para a rua, por não agüentar os vícios. Cerca de 100 missionários, permanecendo uma semana direto na rua, dia e noite, não encontraram mais de 150 irmãos que estiveram conosco e voltaram para a rua! Quase todos eles nos suplicavam para dar a eles mais uma chance, coisa que fizemos com imensa alegria.É o milagre da Evangelização do Povo de rua: cerca de 200 ex “Pinguços”, “nóias”, “drogados”, “homossexuais”, “prostitutas”, “ex-presidiários” e “traficantes”, “assassinos”, saídos do inferno e convertidos em Discípulos-Missionários de Cristo, sustentam as Casas de Acolhida. Eles constituem o “incrível exercito” de Jesus, vindo dos porões do inferno sem-Deus.55 jovens escolheram entregar totalmente sua vida a Deus, mergulhados nas ruas e nas favelas.Mais de 4000 pessoas, no Brasil e na Itália, vivem “a ritmo” da Palavra de Deus, meditada e Vivida todo dia, colocando o pobre como eixo da própria vida.A nossa sede se encontra na Região Belém, na Arquidiocese de São Paulo. A obra iniciou, com Pe Giampietro Carraro, diocesano de São Paulo e com a Irmã Cacilda. Os Bispos que estão acompanhando são o auxilar Dom Pedro Luis e o Card. Dom Odilo Scherer.Todo dia assistimos ao milagre operado pela Palavra de Deus. A nossa é uma “Cristo-terapia”. Não somos uma “clínica”, mas uma “Casa de Oração”. Não usamos remédio algum. Os vícios da rua são vencidos com o antigo método beneditino:“Ora et labora”.
A nossa vida e a nossa Evangelização podem ser assim sintetizadas: “náufrago salvando náufrago”! Somos todos tão fracos, tão feridos, que só Jesus é capaz de realizar em nós o milagre da salvação e nós somos testemunhas disso: “Levamos esse tesouro em vasos de barro, para entender que esse poder imenso pertence a Deus” (2 Coríntios 4,7-15). Olhando bem para cada um de nós, não temos nem força para ficar em pé, imagine para o combate! O imenso poder de Deus manifesta a sua misericórdia usando cada um de nós: vaso de barro quebrado, enquanto nos restaura, pede para nós restauramos os nossos irmãos, enquanto nos resgata, pede para nós resgatarmos os nossos irmãos. Deus cria conosco uma santa “corrente de resgate”, do inferno para o céu”.As nossas casas acolhem os mais pobres de forma completamente gratuita. Os “acolhidos”, não são para nós “pacientes em recuperação”, mas autênticos “irmãos de caminhada”, rumo a Deus. Só Deus conhece o potencial de amor escondido no coração desses irmãos.Nesses últimos anos, alguns de nós, com a benção de Dom Pedro Luis, Bispo auxiliar de São Paulo, que nos acompanha como um pai, fizeram a escolha de viver completamente na rua, dia e noite, dormindo com os irmãos de rua, lutando para encontrar um chuveiro, andando somente com um saco de lixo nas costas e a sacola da Missão Belém, com a Bíblia e o Diário Espiritual, sem dinheiro algum, filhos de Deus e da Santa Providência. Isso nos permite uma plena e total identificação com os pobres sofredores e sobretudo com “Cristo Pobre”. Sentimos que iniciam a se realizar em nós as palavras de São Paulo: “Eu sou um crucificado com Cristo. Não sou mais eu que vivo. É Cristo que vive em mim”.
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Grande acontecimento foi a solene missa de Aprovação e Reconhecimento da Missão Belém, como obra da Igreja. Presídida pelo pelo Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer e concelebrada por dezenas de padres. Aconteceu no dia 16 de Julho, dia de Nossa Senhora do Carmo, na Catedral da Sé. Muitos de nós ficamos bastante emocionados com a fé e coragem dos missionários. A alegria do Pe. Gianpiettro e as palavras de contentamento e incentivo de Dom Odilo quando lembrou e exortou a todos que a nossa caminhada deve ser de descida. Isto é, descer até os mais pobres dos pobres evangelizando; resgatar neles a esperança e a certeza de um Deus que os ama e acolhe. E isso não ser uma iniciativa somente da Missão Belém, mas de toda a Igreja, porque é uma ordem de Jesus disse ele.... Por fim abençoou a todos e principalmente abençoou os cincos missionários que em outubro partem  em missão para o Haiti, para ajudar nossos Irmão sofridos.
     
  Que Deus os abençoe e seja louvado por todos esses acontecimentos que estamos tendo oportunidade de vivenciar. Rezemos para que o Senhor da Messe envie mais operários.

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