segunda-feira, 23 de maio de 2011

O MENDIGO E O PAPA

Que a paz de Cristo nosso Senhor esteja com todos vocês.

diário espiritual de Maio do dia 22, nos traz o texto abaixo, belíssimo exemplo de humildade e misericórdia de um coração que soube ser amigo da humanidade, não há palavras que descrevam este verdadeiro Pastor, este verdadeiro Sacerdote, este verdadeiro Homem, por muito que queiramos, é preciso ter o carisma e a bondade interior necessárias para que ao transbordar para o exterior sejamos, como ele foi, Mensageiros de Paz... 


     Um sacerdote norte americano da diocese de Nova York se dispunha a rezar em uma das paróquias Roma quando, ao entrar, se encontrou com um mendigo. Depois de observá-lo durante um momento, o sacerdote se deu conta de que conhecia aquele homem. Era um companheiro do seminário, ordenado sacerdote no mesmo dia que ele. Agora mendigava pelas ruas. 
    O padre, depois de identificar-se e cumprimentá-lo, escutou dos lábios do mendigo como tinha perdido sua fé e vocação. Ficou profundamente estremecido. No dia seguinte o sacerdote vindo de Nova York tinha a oportunidade de assistir à Missa privada do Papa e poderia cumprimenta-lo no final da celebração, como é de costume. Ao chegar sua vez sentiu o impulso de ajoelhar-se frente ao Santo Padre e pedir que rezasse por seu antigo companheiro de seminário, e descreveu brevemente a situação ao Papa. 
    Um dia depois recebeu o convite do Vaticano para cear com o Papa, e que levasse consigo o mendigo da paróquia. O sacerdote voltou à paróquia e comentou a seu amigo o desejo do Papa. Uma vez convencido o mendigo, o levou a seu lugar de hospedagem, ofereceu-lhe roupa e a oportunidade de assear-se.
    O pontífice, depois da ceia, indicou ao sacerdote que os deixasse a sós, e pediu ao mendigo que escutasse sua confissão. O homem, impressionado, respondeu-lhe que já não era sacerdote, ao que o Papa respondeu: “uma vez sacerdote, sacerdote para sempre”. “Mas estou fora da minha faculdade de presbítero”, insistiu o mendigo. “Eu sou o Bispo de Roma, posso me encarregar disso”, disse o Papa.
    O homem escutou a confissão do Santo Padre e pediu-lhe que por sua vez escutasse sua própria confissão. Depois dela chorou amargamente. Ao final João Paulo II lhe perguntou em que paróquia tinha estado mendigando, e o designou assistente do pároco da mesma, e encarregado da atenção aos mendigos..

(Fonte: Diário Espiritual Missão Belém)




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